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A Estátua ,

Sinopse

Com a obra A Estátua, o autor caracteriza politicamente os anos de 1958 e 59, com o despertar para a cidadania de um grupo de jovens a quem o General Humberto Delgado tocou decisivamente. O despertar para a realidade nua e crua da falta de liberdade de uma juventude que queria mais do que namorar e estudar. A força operária, o sentido de classe das gentes da Covilhã, as suas associações, clubes e cafés, que, sem se aperceberem, moldavam já as suas mentes. A religião católica e a vivência revolucionária de Jesus Cristo iriam ser determinantes nas suas actuações futuras, a par do aparecimento do triunfo da revolução cubana e do seu grande líder, Che Guevara. O encontro com o Partido Comunista Português, com o serrador Zé Pires, as pequenas tarefas revolucionárias, os amores de jovens irrequietos, o padre Carreto, a carta do Bispo do Porto, culminam com as suas prisões pela PIDE. Num discurso simples e directo, trata-se da narrativa dos 40 dias vividos nas masmorras da polícia política, em Coimbra, em particular dos sete dias de tortura. A relação com os agentes da PIDE, o medo, o pânico, a alucinação, o desejo de morrer e de não falar, a tábua de salvação que permitiu não falar, não denunciar, são escritas em palavras de lágrimas, de sangue e de amor.

11,00

José António Pinho

 

José António Pinho nasceu em Melo, concelho de Gouveia em 1939. Aos 5 anos de idade muda-se de Melo com os seus pais e irmão para a cidade da Covilhã, onde ainda hoje reside.
A vida empresarial, na área de eletrodomésticos, combustíveis líquidos e gasosos e da restauração, e de dirigente desportivo e associativo, permitiu-lhe desenvolver os seus conceitos éticos e morais de liberdade, comunidade, cidadania e democracia.
Como cidadão e escritor as suas narrativas são baseadas num humanismo romântico buscando o caminho de uma sociedade livre, democrática e fraterna.

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