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Índias ,

Vasco da Gama, o Herói Imperfeito da História de Portugal.

Pêro da Covilhã rumou às Índias por terra, mas não regressou. Vasco da Gama chegou até lá por mar e regressou para receber todas as mordomias. D. Manuel I determinou que este seria então o capitão-mor de todas as armadas que partissem do reino em direcção às Índias. Porém, logo na primeira armada, a maior, a mais lustrosa, o seu nome foi afastado e a glória coube a Pedro Álvares Cabral. Porquê?
Porque era odiado pela Igreja, pelos nobres, pelos comerciantes, pela Ordem Militar da Cruz Cristo e pela Ordem de Santiago? Porque era odiado por todos e tinha a admiração de D. Manuel I? Para encontrar a resposta que os livros de história esqueceram, vamos revisitar a vida de Vasco da Gama, a sua personalidade, as suas relações, os seus ódios e a sua ligação ao rei D. Manuel I. É sabido que a história dos homens e dos povos é pó solto em vendaval, leva por isso muita reviravolta. Como pôde um homem tão cruel ser endeusado por Camões n`Os Lusíadas e ganhar o estatuto de figura cimeira dos Descobrimentos Portugueses?
Vasco da Gama ousou enfrentar a mais longa viagem oceânica do seu tempo e abriu o cofre das especiarias para o reino de Portugal. Não olhava a meios para atingir os fins, o que lhe valeu o ódio de muitos, mas conquistou a admiração do rei e as glórias do reino. Este livro revisita as suas viagens às Índias e redescobre uma nova face deste herói dos Descobrimentos, o seu lado negro das ambições, das vinganças, das matanças. Poderemos julgar um homem à distância de quinhentos anos?

O que esconde o grande herói do tempo dos Descobrimentos?
Porque era odiado por todos e tinha a admiração de D. Manuel I?
Como era o quotidiano lisboeta no alvor do Renascimento?
Como era a vida nas naus?
Como é que os portugueses lidaram com as novas civilizações?
Qual é a estratégia para conquistar as Índias?

16,00

Poeta e romancista português, publicou o primeiro romance em 2010, “Diário dos Infiéis” e não mais parou de editar – tem neste momento sete romances publicados e muitas outras obras divididas entre o conto, a novela, a poesia ou as narrativas infanto-juvenis. Consideram-se um “autor plural” já que apresenta uma obra diversificada nos temas e oferece diferentes linguagens, estruturas narrativas e estilos literários.

“Os meus heterónimos moram todos na mesma casa e olham o mundo pela mesma varanda, pelo que respondem pelo mesmo nome”. Esta policromia já lhe valeu nove prémios literários, adaptações para teatro e algumas traduções para inglês, espanhol, russo, indonésio, sérvio e chinês.

É doutorando em Comunicação na Universidade da Beira Interior, onde se licenciou, tem um mestrado em Estudos Europeus na Universidade de Salamanca, Espanha, e uma pós-graduação em Marketing Político pela Universidade Independente / Universidade de Madrid. É membro do Centro de Investigação Professor Doutor Joaquim Veríssimo Serrão.

Trabalhou como operário têxtil e jornalista. Actualmente, é consultor em meios empresariais e políticos e dirigente de associações sociais e económicas.

Foi distinguido com a Grã-Cruz da Ordem do Mérito Cívico e Cultural, oficializada pela República Federativa do Brasil, pelo seu trabalho de investigação sobre Pedro Álvares Cabral. Recebeu ainda o Troféu “Cristo Redentor” pelo seu trabalho em prol da cultura luso-brasileira, entregue pela Academia de Letras e Artes de Paranapuã – Rio de Janeiro.

PRÉMIOS LITERÁRIOS: Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca 2020 || Prémio Literário Ferreira de Castro 2019 || Prémio Medalha do Mérito Literário da Ordem Internacional do Mérito do Descobridor do Brasil, Pedro Álvares Cabral, 2017  ||  Prémio Literário António Gaspar Serrano, 2016  ||  Prémio Nacional de Literatura LIONS 2015  ||  Prémio Literário de Poesia Arandis – Manuel Neto dos Santos, 2015  || Prémio Literário Fundação Dr. Luís Rainha Correntes d’ Escritas, 2015 ||  Prémio Literário António Alçada Baptista 2014 || Prémio Literário Vergílio Ferreira 2012

 

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