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Fernão de Magalhães e a Ave-do-Paraíso ,

500 anos da circum-navegação

“Não, não, não!”. Foram estas as palavras que D. Manuel I devolveu a Fernão de Magalhães quando este lhe pediu um aumento. Afinal merecia, já tinha dado meia-volta ao mundo. Queria ver os seus méritos reconhecidos.

“Não!” E se o rei de Castela lhe desse ouvidos, o levasse a sério, acreditasse na sua coragem e tenacidade, para partir numa viagem de circum-navegação?  Obra com orientação científica do historiador José Manuel Garcia Em 1519, uma armada saiu de Sevilha sob o comando de Fernão de Magalhães com o objectivo de provar que a Terra era redonda e que seria possível chegar à Ásia rumando pelo Ocidente. Para trás o comandante deixa a sua amada Beatriz e uma promessa: «Um dia trago-te uma ave-do-paraíso. Prometo!» No entanto a jornada era longa e a ave-do paraíso ficava cada dia mais distante. A fome, a sede, o frio, a violência, a morte marcaram a viagem, assim como a esperança, o acreditar que encontrariam a passagem para o outro lado do Mundo, a felicidade de ouvir um «terra à vista» ou de perceber que um companheiro estava vivo.

Mas que segredos esconde Fernão de Magalhães para a determinada altura perder o brilho no olhar, desistir de avançar e de alcançar o tão desejado destino: as ilhas Molucas?

No ano em que se comemora os 500 anos da viagem de circum-navegação de Fernão de Magalhães, o romancista João Morgado apresenta-nos um romance inovador em que a ficção e a História se entrelaçam harmoniosamente e que permite ao leitor descobrir a vida intensa de Fernão de Magalhães, numa viagem no tempo, com a segurança de que, ao segui-la passo-a-passo, encontrará o que de mais verosímil se conhece sobre esta viagem histórica e sobre este homem que marcou a história da Humanidade.

16,00

Poeta e romancista português, publicou o primeiro romance em 2010, “Diário dos Infiéis” e não mais parou de editar – tem neste momento sete romances publicados e muitas outras obras divididas entre o conto, a novela, a poesia ou as narrativas infanto-juvenis. Consideram-se um “autor plural” já que apresenta uma obra diversificada nos temas e oferece diferentes linguagens, estruturas narrativas e estilos literários.

“Os meus heterónimos moram todos na mesma casa e olham o mundo pela mesma varanda, pelo que respondem pelo mesmo nome”. Esta policromia já lhe valeu nove prémios literários, adaptações para teatro e algumas traduções para inglês, espanhol, russo, indonésio, sérvio e chinês.

É doutorando em Comunicação na Universidade da Beira Interior, onde se licenciou, tem um mestrado em Estudos Europeus na Universidade de Salamanca, Espanha, e uma pós-graduação em Marketing Político pela Universidade Independente / Universidade de Madrid. É membro do Centro de Investigação Professor Doutor Joaquim Veríssimo Serrão.

Trabalhou como operário têxtil e jornalista. Actualmente, é consultor em meios empresariais e políticos e dirigente de associações sociais e económicas.

Foi distinguido com a Grã-Cruz da Ordem do Mérito Cívico e Cultural, oficializada pela República Federativa do Brasil, pelo seu trabalho de investigação sobre Pedro Álvares Cabral. Recebeu ainda o Troféu “Cristo Redentor” pelo seu trabalho em prol da cultura luso-brasileira, entregue pela Academia de Letras e Artes de Paranapuã – Rio de Janeiro.

PRÉMIOS LITERÁRIOS: Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca 2020 || Prémio Literário Ferreira de Castro 2019 || Prémio Medalha do Mérito Literário da Ordem Internacional do Mérito do Descobridor do Brasil, Pedro Álvares Cabral, 2017  ||  Prémio Literário António Gaspar Serrano, 2016  ||  Prémio Nacional de Literatura LIONS 2015  ||  Prémio Literário de Poesia Arandis – Manuel Neto dos Santos, 2015  || Prémio Literário Fundação Dr. Luís Rainha Correntes d’ Escritas, 2015 ||  Prémio Literário António Alçada Baptista 2014 || Prémio Literário Vergílio Ferreira 2012

 

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